quarta-feira, 27 de junho de 2007

ADIBER promove seminário sobre Biomassa Florestal

ADIBER promove seminário sobre Biomassa Florestal



“Biomassa Florestal, Equilíbrio Ambiental e Oportunidades de Desenvolvimento” é o tema do Seminário / Workshop que a ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da..


da Beira Serra vai promover nos dias 25, 26 e 27 de Junho, no âmbito do Projecto de Cooperação Transnacional “Eureners”. De acordo com nota de imprensa enviada ao diário on-line do Correio da Beira Serra, a iniciativa tem como objectivo e, em sintonia com a política energética europeia, “fomentar a eficiência e a poupança energéticas, assim como o desenvolvimento de novas e renováveis energias, valorizando para tal os recursos endógenos dos territórios”.


O Seminário / workshop será concretizado através de visitas a projectos na região e, no dia 26 de Junho, realizar-se-á o referido seminário que contará com a presença de vários especialistas do sector e, durante o qual será lançado o Caderno Temático da Rede Portuguesa LEADER “Energias Renováveis e Desenvolvimento Rural”. Na região da Beira Serra, o projecto “EURENERS” tem sido desenvolvido e construído em parceria com as várias Associações de Produtores Florestais e a participação das Câmaras Municipais, numa ampla parceria.


Situação que – de acordo com a mesma nota – tem permitido criar condições para o desenvolvimento de metodologias para o aproveitamento das Energias Renováveis em meio rural, assumidas como o objectivo central deste projecto-piloto a nível europeu. Para além do seminário, está também prevista a visita a algumas iniciativas no terreno, como a recolha e encaminhamento de resíduos florestais, a Central Termoeléctrica de Mortágua, produção de biogás a partir de unidade agro-pecuária, Centro de Biomassa para a Energia e implementação e gestão de Zonas de Intervenção Florestal. Marcado para 26 de Junho – os dias 25 e 27 estão reservados a visitas – o seminário deverá ter início às 09h30.


Para a sessão de abertura foram convidados os presidentes das Câmaras Municipais de Góis, Arganil, Tábua e Oliveira do Hospital, sendo que ainda não está confirmada a presença de Mário Alves na mesa, onde também estará presente José Cabeças, presidente da ADIBER. “A Biomassa Florestal como fonte de Energia Renovável e Oportunidade de Desenvolvimento” será o tema em análise no primeiro painel que contará com intervnções de Niguel Moisés da Acção Integrada de Base Territorial do Pinhal Interior (CCDR-Centro), João Bernardo da Direcção Geral de Energia e Geologia e Filipa Alves (presença ainda não cnfirmada) da Quercus.


Para o segundo Painel fica reservada a apresentação do Caderno Temático da Rede Portuguesa LEADER +: “Energias Renováveis e Desenvolvimento Rural”, por Rui Veríssimo Baptista, chefe de Projecto do PIC LEADER +. O Seminário termina às 12h30, ficando a tarde reservada para a visita ao Centro de Biomassa para a Energia, em Miranda do Corvo.

Grupo Lena aposta na produção florestal a pensar na biomassa

O Grupo Lena está a preparar a entrada no sector florestal, no quadro da estratégia para as centrais de biomassa. Numa primeira fase, o objectivo é comprar cerca de cinco mil hectares, de acordo com informação avançada pelo presidente da Lena Ambiente, Armando Paulino da Silva, ao DN. O grupo está a concorrer a cinco centrais de biomassa com uma potência instalada total de cerca de 40 MW (megawatts): Braga/Viana, Covilhã, Proença-a-Nova, Alcanena e Odemira. O investimento associado a estes projectos, em caso de vitória, ascende aos cem milhões de euros, o que permitirá alavancar o crescimento do grupo na área do ambiente.

Para além da aposta em activos florestais, para estar presente em toda a fileira, a Lena Ambiente tem protocolos com produtores florestais e promoveu a criação de ZIF (zonas de intervenção florestal) de forma a assegurar a matéria-prima necessária para alimentar as futuras centrais de biomassa. A insuficiência de matéria-prima nacional para as centrais de biomassa tem sido uma das preocupações manifestadas pelos industriais do sector. O concurso lançado pelo Governo para 15 centrais de biomassa em Setembro de 2006 já regista um atraso de alguns meses.

Neste processo, o grupo aposta ainda numa solução técnica que permita valorizar a energia térmica libertada no processo de produção da biomassa, e que representa dois terços, que não pode ser explorada para produzir energia eléctrica. A solução, proposta em Alcanena, onde o grupo explora um aterro, prevê que esta energia térmica seja canalizada para fins agro-industriais, como o aquecimento de estufas. Ainda em Alcanena, através da associação à indústria de curtumes, há a possibilidade de utilizar tiras de couro como matéria-prima da biomassa, reduzindo o impacto ambiental deste sector.

A Lena Ambiente facturou cerca de 25 milhões de euros no ano passado dentro de um grupo que registou um volume de negócios global da ordem dos 900 milhões de euros, com uma actividade que vai desde a construção até à energia e turismo, com forte crescimento no mercado internacional. Já este ano, o grupo, com sede em Leiria, comprou a construtora Abrantina.|

Metso ganha concurso para a construção de duas centrais de biomassa

Metso ganha concurso para a construção de duas centrais de biomassa

O grupo finlandês Metso ganhou o concurso lançado pela EDP Produção para a construção de duas centrais de biomassa no valor de 60 milhões de euros.


Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O grupo finlandês Metso ganhou o concurso lançado pela EDP Produção para a construção de duas centrais de biomassa no valor de 60 milhões de euros.

A Metso ganhou o concurso para a construção de duas centrais de biomassa no valor de 60 milhões de euros. O concurso foi lançado pela EDP Produção, uma "joint-venture" entre a EDP e o grupo Altri.


Metso fornece duas caldeiras de biomassa à EDP Bioeléctrica

Metso fornece duas caldeiras de biomassa à EDP Bioeléctrica


A finlandesa Metso vai fornecer duas caldeiras à EDP Produção Bioeléctrica no valor aproximado de 60 milhões de euros, com fornecimento previsto para o segundo trimestre de 2009.

O negócio feito através da Metso Power, ligada à subsidiária do negócio de pasta e papel do grupo finlandês, contempla duas unidades alimentadas a biomassa e são destinadas às novas centrais da EDP em Portugal, anunciou a empresa finlandesa.

A primeira caldeira (83 megavatios térmicos – MWth) será instalada na fábrica da Celbi, na Figueira da Foz. A segunda (com capacidade para 35 MWth) destina-se à Caima, na localidade de Constância.

A EDP –Produção Bioeléctrica é uma joint-venture estabelecida entre a eléctrica e Altri, precisamente a empresa que detém a Celbi (Celulose da Beira Interior) e a Celulose do Caima.

26-06-2007 12:10:30 Diário Digital

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Consórcio Altri-EDP investe 30 milhões de euros


Consórcio Altri-EDP investe 30 milhões de euros
Central de biomassa de Ródão produz 80 gigawatts
A central termoeléctrica a biomassa florestal residual de Vila Velha de Ródão, actualmente a maior central do género em Portugal, foi inaugurada no passado dia 22 de Março, pelo ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho e contou ainda com a presença do comissário europeu da Energia, Andris Piebalgs.
Este projecto teve um investimento de 30 milhões de euros para uma potência instalada de 14,4 MVA e irá permitir injectar anualmente 80 GWh de energia eléctrica na rede nacional, ou seja, o equivalente ao consumo eléctrico de Leiria. A biomassa consumida (resíduos florestais) será de 160 mil toneladas/ano e a produção de vapor será de 346.500 toneladas/ ano. A central termoeléctrica de Ródão está instalada na Celtejo e resulta de uma parceria entre a EDP e o Grupo Altri que adquiriu em Julho de 2005 a Celtejo. Refira-se ainda que a central vai promover a limpeza da floresta, contribuindo desta forma para a redução do risco de incêndios e as 160 mil toneladas de biomassa consumida por ano representam qualquer coisa como quatro milhões de euros que serão canalizados para as empresas do sector silvícola e florestal da região. Além disso, deverá gerar cerca de uma centena de postos de trabalho indirectos e a energia eléctrica produzida vai contribuir também para a diminuição das emissões de dióxido de carbono em cerca de 60 mil toneladas por ano. Manuel Pinho realçou a “mais valia” deste projecto situado no Interior do País e sublinhou que irá permitir a criação de incentivos para uma gestão mais adequada das florestas. O governante fez ainda questão de sublinhar que os investimentos previstos neste sector até 2010 atingem qualquer coisa como 500 milhões de euros de receita e representam a criação de mil postos de trabalho directos, além dos indirectos junto das populações que vão abastecer as centrais de biomassa. Além disso, espera-se ainda que as reduções nas emissões de dióxido de carbono atinjam as 700 mil toneladas. Manuel Pinho fez questão de sublinhar que Portugal possui um dos mais ambiciosos objectivos europeus neste sector que passa acima de tudo por produzir, em 2010, “45 por cento da electricidade a partir de fontes renováveis de energia. Destas, cinco por cento serão a partir de centrais de biomassa. Para o efeito, será criada uma rede de centrais de biomassa com uma potência total de 250 MW. Por seu turno, o presidente da EDP anunciou que mais de 40 por cento do investimento da eléctrica até 2010 vai ser em energias renováveis. António Mexia sublinhou que até 2010, metade da energia produzida pela EDP “será energia limpa”. Em relação ao consórcio EDP/Altri na exploração da central termoeléctrica de Ródão, António Mexia refere que demonstra a “vontade que deve ser valorizada, entre duas companhias em desenvolver competências nacionais”. Mais, adiantou ainda que este contributo na área das energias renováveis vai evitar a importação anual de 120 milhões de metros cúbicos de gás natural. Em Vila Velha de Ródão, foram também atribuídas duas das 15 licenças que incluem uma central de biomassa na Sertã e outra em Belmonte, ambas no distrito de Castelo Branco. Jornal Regional

Castelo Branco lidera na Biomassa


Castelo Branco lidera na Biomassa
O Distrito de Castelo Branco continua a apostar forte nas energias renováveis. Só na última semana foram abertas propostas para a instalação de mais quatro centrais de biomassa na região. A própria Siemens fechou um contrato de 6 milhões de euros para a Central a construir em Vila Velha Ródão.
O Governo acaba de abrir 15 concursos para novas centrais de produção de electricidade através da biomassa, com uma potência conjunta máxima de 100 megawatts, segundo a informação disponibilizada no site da Direcção-Geral de Geologia e Energia. De acordo com aquele organismo, o Distrito de Castelo Branco é aquele que tem mais concursos, quatro, no total. Actualmente existem em Portugal apenas duas centrais que utilizam biomassa florestal como principal combustível - a central da EDP, em Mortágua, e a Centroliva, em Vila Velha de Ródão.
Aquelas quatro centrais de biomassa irão fornecer energia aos concelhos da Sertã, Belmonte e Covilhã, de acordo com os programas e condições dos concursos divulgadas. As novas centrais vêm juntar-se a outros projectos, entretanto lançados, como é o caso da central do Orvalho, promovida pela empresa Pinorval, grupo EDP e as autarquias de Oleiros, Fundão e Pampilhosa da Serra, havendo também o interesse de Proença-a- Nova. A central do Pinhal terá uma capacidade de produção de 10 megawats de energia eléctrica. De acordo com os promotores, aquela estrutura permite consumir os resíduos florestais num raio entre 30 a 40 quilómetros. Isso fará que a carga combustível da floresta dessa área seja muito menor, o que reduzirá o risco de incêndio. Por outro lado, facilitará o combate aos fogos florestais. Além disso, tem uma vantagem económica grande, pois os resíduos florestais serão pagos. A própria Siemens está a apostar na região, e de acordo com uma fonte da empresa, terá mesmo fechado um acordo, no valor de seis milhões de euros, para fornecer um conjunto de serviços para a central de biomassa da Bio Eléctrica, a construir em Vila Velha de Ródão. Segundo a empresa alemã, a Siemens vai fornecer a turbina a vapor e os sistemas auxiliares e de comando da nova central, que deverá entrar em funcionamento no próximo ano.
Os concursos para atribuição de capacidade de injecção de potência nas redes do sistema eléctrico de serviço público e pontos de recepção associados para energia eléctrica produzida em centrais termoeléctricas a biomassa florestal abrangem 12 distritos e alguns dos concursos respeitam a mais que um distrito simultaneamente. São os casos das centrais a instalar em Belmonte, que integra também o concelho do Sabugal, distrito da Guarda, ou da Várzea e Sertã, que abrange o distrito de Coimbra, através do concelho de Arganil.
Dos concursos agora lançados, o distrito de Castelo Branco é o que é abrangido por maior número de centrais, com quatro, seguindo-se o de Vila Real, com três. Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Guarda e Viseu são abrangidos por dois concursos cada um. Coimbra, Portalegre, Santarém, Beja e Faro são apenas abrangidos por um concurso, respectivamente.
Esta aposta do Governo nas energias renováveis é mais um contributo para que Portugal atinja em 2010 uma meta de 150 megawatts de energia eléctrica produzida através da biomassa. Mas, o aproveitamento da biomassa florestal para fins energéticos é encarado não só como uma oportunidade de negócio e de criação de emprego em zonas rurais, como é um dos instrumentos de luta contra os incêndios, através da limpeza das florestas. Além disso, permite ainda reduzir a importação de combustíveis fósseis, como o petróleo, e a emissão de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.

Autor: João Carrega
23-02-2006 18:01:50
Arquivo: Reconquista

Titulo: Resultados dos concursos das centrais de biomassa serão conhecidos até Junho

Titulo: Resultados dos concursos das centrais de biomassa serão conhecidos até JunhoFonte: Diário EconómicoData: 2007-03-22
Descrição:
Hoje, em Vila Velha de Rodão, foram atribuídas duas das 15 licenças - uma central de biomassa na Sertã e outra em Belmonte, ambas no distrito de Castelo Branco.Outros dois concursos, em Bragança e Vila Real, ficaram desertos de concorrentes e vão ser abertos novamente.`Vão ser relançados e o resto das situações estarão despachadas até meados do ano` disse o ministro Manuel Pinho aos jornalistas, no final da cerimónia de inauguração da Central de Biomassa de Rodão, integrada na empresa Bioenergética (EDP/grupo Altri).O ministro reiterou que Portugal possui `um dos mais ambiciosos objectivos europeus` que passa por produzir, em 2010, `45% da sua electricidade a partir de fontes renováveis`.`E 5% ser biomassa a partir de resíduos florestais` acrescentou.Na cerimónia o ministro frisou que os investimentos previstos até 2010 atingem os 510 milhões de euros, representando a criação de mais de mil postos de trabalho directos `e muitos indirectos nas populações que vão abastecer as fábricas de biomassa`.Em termos de produção de energia através da queima de resíduos lembrou que a meta em 2005 se situava nos 150 Mhw (megawatts).`A meta era 150 mhw em 2005, infelizmente estava pouquíssimo feito. Não só foram feitos investimentos como aumentámos de 150 para 250 mhw até 2010`, disse.

Vila Velha de Ródão põe biomassa a dar energia para mais de 70 mil pessoas


Vila Velha de Ródão põe biomassa a dar energia para mais de 70 mil pessoas2007-03-23Fonte: Diário XXI
Investimento de 30 milhões de euros cria mais de 110 postos de trabalho Para além da central inaugurada em Vila Velha de Ródão, o Governo entregou licenças para exploração de novas centrais nos concelhos de Belmonte, Sertã e Oleiros A central termoeléctrica a biomassa florestal residual inaugurada em Vila Velha do Rodão permite levar electricidade a 70 mil pessoas, o equivalente a uma cidade do tamanho de Leiria. A central da Altri e EDP funciona nas instalações da celulose Celtejo. Adquirida pelo grupo Altri em 2005, tem uma potência instalada cerca de 13 mhw (megawatts) permitindo entregar à rede de distribuição eléctrica 80 GWh (gigawatts/hora) por ano. Foi projectada para queimar 160 mil toneladas anuais de resíduos florestais, representa um investimento de cerca de 30 milhões de euros e a criação de 110 postos de trabalho, 10 directos e 100 indirectos. O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, afirmou ontem, durante a inauguração, que os resultados dos concursos para as restantes centrais de biomassa, promovidos pelo Governo em Fevereiro de 2006, serão conhecidos até meados do ano. Ainda assim, em Vila Velha de Rodão já foram atribuídas mais duas das 15 licenças: uma central de biomassa na Sertã e outra em Belmonte, ambas no distrito de Castelo Branco, num total de 5MW de potência. O concurso prevê uma potência total de 100 MW e recebeu 36 candidaturas. O ministro reiterou que Portugal possui "um dos mais ambiciosos objectivos europeus" que passa por produzir, em 2010, "45 por cento da sua electricidade a partir de fontes renováveis e cinco por cento ser biomassa a partir de resíduos florestais", acrescentou. O investimento pode ascender a 500 milhões de euros e criar entre 500 a 1000 postos de trabalho. Espera-se ainda uma redução dos níveis de emissão de dióxido de carbono (C02) de 700 mil toneladas e a redução do risco de incêndio devido a uma articulação entre a localização das centrais de biomassa e as políticas florestais. INVESTIMENTO DA EDP Ainda antes deste concurso promovido pelo Governo, já a EDP Bioeléctrica tinha iniciado o investimento na biomassa (que resultou, entre outras, na central ontem inaugurada em Vila Velha de Ródão). No âmbito desses investimentos, a EDP recebeu ontem cinco licenças para exploração de novas centrais, uma das quais em Oleiros com 9,3 MW de potência. Só da parte da EDP Bioeléctrica, o investimento previsto até 2010 é de 250 milhões de euros, para produção de cerca de 100 MWh de energia. Ao apostar nas energias renováveis, a eléctrica nacional está a apostar num produto "100 por cento nacional", defendeu ontem o presidente-executivo António Mexia Presidente da EDP aposta nas energias renováveis “Preço da electricidade pode descer” António Mexia destacou a aposta "recente" nas áreas da energia hídrica, "abandonada há décadas", eólica e biomassa, para frisar ser esta a maneira de criar condições estruturais para explorar o que é português, podendo vir a ter como consequência a baixa do preço da electricidade. "O nosso potencial endógeno, o vento, a água, a biomassa que vem das florestas, pode contribuir para condições estruturais de baixa de preços", disse. "É bom que as pessoas tenham consciência que a subida dos preços em electricidade nos últimos anos ficou-se a dever a subida do preço do petróleo. Quanto menos dependermos do petróleo e de gás melhor, quanto mais explorarmos o nosso potencial endógeno melhor", sustentou. Vantagens da biomassa Balanço de emissões de CO2 nulo A central inaugurada em Vila Velha de Ródão funciona com resíduos florestais, através da combustão de material orgânico produzido e acumulado num ecossistema (uma floresta, por exemplo). As vantagens são o baixo custo, o facto de ser renovável, permitir o reaproveitamento de resíduos e ser menos poluente que outras formas de energias, como as obtidas a partir da utilização de combustíveis fósseis (petróleo e carvão mineral). A queima de biomassa provoca a liberação de dióxido de carbono na atmosfera, mas como este composto havia sido previamente absorvido pelas plantas que deram origem à biomassa, o balanço de emissões de CO2 é nulo. O incentivo à limpeza de florestas é outras das vantagens da utilização de biomassa para produção de energia eléctrica. Centro Fundão

Central de resíduos florestais na Zona Industrial


Central de resíduos florestais na Zona Industrial Domingos Torrão anunciou que a central de resíduos lenhosos irá ser construída na Zona Industrial de Penamacor, e a recolha dos resíduos deverá iniciar-se no Verão
"A central de recolha e de tratamento de resíduos lenhosos fica em Penamacor". Esta "boa notícia" foi anunciada pelo presidente da Câmara de Penamacor, Domingos Torrão, no Dia do Concelho que se celebrou na sexta-feira. Esta central vai abastecer em cerca de 50 por cento do combustível necessário da Central de Biomassa que vai ficar implementada em Belmonte.
A central de resíduos irá situar-se na Zona Industrial e a sua implementação vai implicar a envolvência de parceiros privados. "Isto significa que há agentes locais que estão dispostos a investir e a correr alguns riscos em Concelhos como este. Esta central vai criar postos de trabalhos indirectos até que o produto chegue à central", sublinhava o autarca, lembrando que a criação de postos de trabalho é uma das suas preocupações.
De acordo com Domingos Torrão, a data para a construção da central ainda não está definida, mas tudo aponta para que "no próximo verão" os resíduos lenhosos já sejam recolhidos.
Além da notícia desta central, o autarca referiu outras das suas preocupações, no-medamente a ligação de Pe-namacor à A23. Dirigindo-se à governadora civil, Alzira Serrasqueiro, que se encontrava presente nas cerimónias, Domingos Torrão afirmava que "há um ante-projecto das Estradas de Portugal que apontam para a ligação pela Zona Industrial do Fundão"
A proximidade dos serviços é outro assunto referido pelo edil penamacorense. "É uma luta constante que continuamos a travar". Referindo-se ao possível encerramento do tribunal, Domingos Torrão questionava: "O que adianta ao ministério da Justiça e às contas públicas do País a não vinda do procurador e do juiz nas quartas-feiras a Penamacor? Que me expliquem. Lutamos pela proximidade de serviços porque é ela que nos pode levar a que as pessoas fiquem ligadas às suas terras". Gazeta do Interior

Rede de Aproveitamento de Biomassa - BioRural

Rede de Aproveitamento de Biomassa - BioRural
A industria de aglomerados de madeira, as ditas culturas energéticas, os resíduos agrícolas e efluentes agro-alimentares possibilitam a utilização desta fonte energética, pelo que a implementação de uma rede de pequenas caldeiras de Biomassa em edifícios públicos nos edifícios municipais, especialmente em escolas, ajudaria a alcançar os seguintes objectivos:
Aproveitamento óptimo dos recursos renováveis, Biomassa, nas zonas de actuação do projecto, resíduos resultantes de podas ou limpezas em povoamentos florestais públicos e privados, resíduos industriais de madeiras, resíduos agrícolas e culturas energéticas. Com este processo de aproveitamento, produzir-se-ia uma revalorização da comarca bem como dos seus recursos naturais.
Contribuir para o auto-abastecimento energético dos municípios alvos de intervenção, tornando-os menos sensíveis às flutuações dos preços a que os combustíveis tradicionais têm sido submetidos, em especial os de origem fóssil, aumentando assim a diversidade energética dessas zonas;
A criação de postos de trabalho nas zonas mais desfavorecidas, tendo como consequência a diminuição da emigração para zonas mais favorecidas e com uma maior oferta de mercado laboral;
Aparecimento de novas economias nas zonas afectadas, como consequência da implementação de uma rede de sistemas de biomassa, iniciando nessas zonas um novo mercado de energia;
Realização de uma campanha de consciencialização da comunidade, tomando como exemplo a rede de sistemas de Biomassa, na qual se mostrarão as possibilidades de utilização de recursos autóctones, energias renováveis e o uso inteligente das fontes de energia (eficiência energética);
Ajuda ao cumprimento das metas europeias de utilização de energias renováveis, a diminuição da utilização de combustíveis fósseis na zona e a diminuição de emissões poluentes para a atmosfera, causadoras do efeito de estufa (Protocolo de Quioto);
Por último, e não menos importante, a realização das actividades do projecto contribuirá, em larga escala, para o desenvolvimento sustentável dos municípios envolvidos.
A aplicação futura da experiência e Know-how adquirida na execução do projecto, em outros municípios interessados e sensibilizados para as questões energéticas e ambientais. AMCB

Governo exclui Seia para instalação de central a biomassa florestal

Arquivo: Edição de 30-09-2006
SECÇÃO: Local
Governo exclui Seia para instalação de central a biomassa florestal Concurso recebeu 36 candidaturas para 15 centrais।O concurso lançado pelo Governo para a construção de 15 centrais termoeléctricas a biomassa florestal, num total de 100 megawatts (MW), recebeu 36 candidaturas, tendo o lote 12, na Sertã, sido o mais concorrido, com cinco candidaturas. Os lotes com maior potência - 10 e 11 MW - foram os que mais candidaturas receberam e dois dos três lotes de menor potência - 2 MW - não receberam qualquer proposta, referem os dados da Direcção-Geral de Energia disponibilizados após a abertura pública das propostas.O lote 12, no concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, com uma potência de 10 MW, recebeu 5 propostas: EDP-Produção Bioeléctrica, Agrupamento Bioeléctricas Portuguesas, Biomassas da Sertã, Centro Bioenergia e o consórcio formado pela Lena Ambiente, Eneólica, Lena-SGPS, Cavalum e Newcapital.O lote 8, até 10 MW, nos distritos de Viseu e da Guarda, recebeu 4 propostas: Sonae Industria, Agrupamento Biotermoeléctricas Portuguesas, Biomassas de Gouveia e Miese (consórcio constituído pelo grupo Alberto Mesquita e Filhos, Isolux e EGF, Empresa Geral de Fomento). A central deverá ser instalada, preferencialmente, até 20 quilómetros das subestações de Viso (Viseu), Nelas, Mangualde e Gouveia.O lote 14, até 6 MW, no distrito de Santarém, recebeu também 4 propostas: consórcio entre a Tecneira-Tecnologias Energéticas e a Forestech-Tecnologias Florestais, consórcio entre a Lena Ambiente, Eneólica, Lena-SGPS, Cavalum e Newcapital, Miese e EDP-Produção Bioeléctrica.O lote 15, nos distritos de Faro e Beja, com uma potência até 3 MW, recebeu 4 candidaturas: consórcio entre a Tecneira e a Forestech, Arbor-Sociedade Transformadora de Madeiras, consórcio entre a Lena Ambiente, Eneólica, Lena-SGPS, Cavalum e Newcapital e Alvasado- Energias, Lda.O lote 3, com uma potência até 10 MW, situado nos distritos de Viana do Castelo e de Braga, recebeu as candidaturas do Agrupamento Pabiomassa, do consórcio formado pela Lena Ambiente, Eneólica, Lena-SGPS, Cavalum e Newcapital, e da Miese.O lote 9, no distrito de Viseu, com uma potência até 5 MW, recebeu também 3 propostas: Sonae Industria, Biomassas de Nelas e o consórcio formado pela Nutroton, JVC Holding, Tecneira, Normaio e Forestland.O lote 11, com 10 MW, nos distritos de Castelo Branco e Covilhã, recebeu as candidaturas da Biomassas Covilhã, da Miese e do consórcio formado pela Lena Ambiente, Eneólica, Lena-SGPS, Cavalum e Newcapital.O lote 1, até 11 MW, situado em Valpaços, Vila Real, recebeu duas candidaturas: Probiomass - Biomass Technologie e Miese.O lote 5, em Alijó, distrito de Vila Real, com 11 MW, recebeu também duas propostas: Agrupamento Biotermoeléctricas Portuguesas e Miese.O lote 10, até 3 MW, nos distritos de Castelo Branco e Coimbra, recebeu as propostas da Sonae Industria e da Palser-Paletes da Sertã.O lote 13, até 10 MW, no distrito de Portalegre, recebeu as candidaturas da Biomassas de Portalegre e da EDP-Produção Bioeléctrica, SA.Os lotes 4 e 6 receberam apenas uma proposta cada. O lote 4, até 5 MW, situado nos distritos de Viana do Castelo e Braga, recebeu a proposta do consórcio formado pela Obrecol-Obras e Construções, Logística Florestal, Forestland e Hidroeléctrica -Sanmiguel. Ao lote 6, até 2 MW, situado nos distritos de Castelo Branco e Guarda, candidatou-se a Tavenergia, ACE. A central deverá ser instalada, preferencialmente, nos concelhos de Sabugal e Belmonte.Os lotes 2 e 7, com uma potência até 2 MW, situados nos distritos de Vila Real e Bragança, ficaram sem qualquer candidatura.O Governo lançou em Fevereiro um concurso para 15 centrais de produção eléctrica a partir de biomassa florestal, que abrange 12 distritos do País. Em causa está a atribuição total de 100 megawatts de potência e um investimento da ordem dos 250 milhões de euros, que pode gerar cerca de 800 novos postos de trabalho.Projecto de Seia não avançouRecorde-se que era intenção da Câmara de Seia conseguir que se instalasse uma central no Concelho, nomeadamente na zona de Cabeça, Loriga ou Vide, e que teria como objectivo «conjugar uma boa gestão da floresta com a produção de energia alternativa». No passado mês de Janeiro, Eduardo Brito anunciou que a Autarquia iria encomendar um estudo de viabilidade para a instalação e construção de uma central termoeléctrica a biomassa florestal, por forma a «averiguar se [seria] possível instalar o equipamento no Concelho para consumir os resíduos da floresta», desenvolvendo-se, pois, primeiro um trabalho de investigação antes de a Câmara mandar elaborar um projecto em concreto. Mas o facto de o Governo não ter escolhido Seia como localização a concurso público fez cair o projecto.As centrais de produção de energia eléctrica a biomassa florestal utilizam como combustível a matéria florestal proveniente da silvicultura e dos desperdícios da actividade florestal. A valorização da biomassa florestal faz parte da estratégia nacional para a promoção e desenvolvimento das energias renováveis e de combate aos fogos florestais. Permite ainda reduzir a importação de combustíveis fósseis, como o petróleo, e a emissão de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.Portugal tem como objectivo atingir em 2010 uma meta de 150 megawatts de energia eléctrica produzida através da biomassa. Portaldaestrela

Assinatura do Protocolo entre a AMCB e a ECOSOROS

Assinatura do Protocolo entre a AMCB e a ECOSOROS



Escrito por Jorge Antunes
25-Jul-2006
Decorreu ontem (27/07/2006) na Câmara Municipal da Guarda a assinatura do protocolo de cooperação para a implementação de uma central de Biomassa na Região.
Depois de discutido e aprovado em Assembleia Intermunicipal foi ontem assinado publicamente o protocolo, entre a Associação de Municípios da Cova da Beira e a empresa ECO-SOROS -Transformação de Soros Lácteos SA, que visa a realização de estudos de viabilidade económica e técnica bem como a implementação de uma central de Biomassa na Região.
Pretende-se com este protocolo preparar um cenário de projecto que possa valorizar a boa gestão florestal dos municípios pertencentes à AMCB, a recolha e utilização da Biomassa Florestal, resultante das operações de limpeza florestal, gestão de combustíveis, e das operações de condução, conservação e exploração de Povoamentos Florestais, bem como o tratamento e transformação final de resíduos lácteos. Mais este protocolo visa ainda desenvolver um bom entendimento entre ambas as partes de acções que directa ou indirectamente, promovam a introdução de conceitos de eficiência energética e ambientais nos processos de planeamento e ordenamento do território, fomentar a utilização de soluções e tecnologias adequadas à conservação de energia e de menor impacte ambiental, promovendo a criação de novas actividades económicas e emprego, contribuindo deste modo para o desenvolvimento sustentado da Região.
O desenvolvimento destes estudos apoiados pela ENERAREA- Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, serão elaborados com base nos Concurso para atribuição de Capacidade de Injecção de Potência na rede do SEP e ponto de recepção associado para energia eléctrica produzida em Central Termoeléctrica a Biomassa Florestal nos distritos de Castelo Branco e Guarda, até 10 MVA, lançados pela DGGE.
Actualizado em ( 28-Jul-2006 )

AMCB

Concursos para centrais de biomassa decididos até Junho

Concursos para centrais de biomassa decididos até junho
O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, afirmou hoje que os resultados dos concursos das centrais de biomassa serão conhecidos até meados deste ano। Hoje foram atribuídas duas licenças para uma central na Sertã e outra em Belmonte, ambas no distrito de Castelo Branco.Outros dois concursos, em Bragança e Vila Real, ficaram desertos de concorrentes e vão ser abertos novamente."Vão ser relançados e o resto das situações estarão despachadas até meados do ano", disse o ministro Manuel Pinho aos jornalistas, no final da cerimónia de inauguração da Central de Biomassa de Rodão, integrada na empresa Bioenergética (EDP/grupo Altri).Num dia assinalado pela inauguração da central da Altri e da EDP Bioeléctrica, em Vila Velha de Ródão, num investimento de 30 milhões de euros e com uma capacidade instalada de 13,2 MW, o Governo deverá ainda atribuir cinco novas licenças para centrais de biomassa.As novas licenças para centrais a localizar em Cabeceiras de Baixo, com no máximo 12 MW; em Gondomar, com 13 MW; em Oleiros, com 9,3 MW; em Monchique, com 14,65 MW; e para o reforço da central de Mortágua, com 10 MW, que vai permitir um aumento da potência instalada em 57 MW.Estas novas cinco licenças para centrais de biomassa vão implicar um investimento de 150 milhões de euros, produzir 440 GWh de energia por ano e permitir a redução de emissões em 275 mil toneladas por ano.Espera-se com estas iniciativas que o peso da biomassa florestal no total da produção a partir de fontes de energias renováveis suba de um por cento em 2005 para cinco por cento em 2010, ao atingir os 1275 gigawatts/hora (GWh).Rede de centrais de biomassa terá 250 megawatts de potência O ministro reiterou que Portugal possui "um dos mais ambiciosos objectivos europeus", que passa por produzir, em 2010, "45 por cento da sua electricidade a partir de fontes renováveis". "E cinco por cento ser biomassa a partir de resíduos florestais" acrescentou. Para isso será criada uma rede descentralizada de centrais de biomassa, com uma potência total de 250 megawatts (MW).Manuel Pinho frisou que os investimentos previstos até 2010 atingem os 510 milhões de euros, representando a criação de mais de mil postos de trabalho directos "e muitos indirectos nas populações que vão abastecer as fábricas de biomassa".Espera-se ainda uma redução das emissões de dióxido de carbono de 700 mil toneladas e a redução do risco de incêndio devido a uma articulação entre a localização das centrais de biomassa e as políticas florestais.No ano passado, o Governo lançou um concurso para 15 novas centrais a biomassa florestal, com uma potência total de cem MW, que recebeu 36 candidaturas. Desses 15 lotes o Governo já adjudicou os lotes 6 e 10 num total de cinco MW de potência à Tave Energia ACE, nos distritos de Castelo Branco e Guarda, e à Palser na Sertã, no distrito de Castelo Branco. mundilandambiente

Contemplado também concelho de Belmonte

Contemplado também concelho de BelmonteCentral de biomassa avança no município O concelho da Sertã é um dos contemplados com uma central termoeléctrica a biomassa florestal. A sua construção foi adjudicada à Palser, uma empresa de paletes de madeira situada na Sertã que decidiu investir na área das energias renováveis. A central a instalar na Sertã terá uma capacidade de produção de 3 megawats, representando um investimento estimado em 10 milhões de euros.Libânio Nunes, gerente da Palser, explica ao jornal “Reconquista” que esta aposta nas energias renováveis “é uma evolução da empresa”, que tem tradição na exploração florestal. A Palser já tem um terreno na zona industrial da Sertã e agora recebe a luz verde para avançar com o projecto, que espera ter pronto dentro de dois anos.A central deverá empregar directamente cerca de uma dezena de pessoas mas o grosso da mão-de-obra é indirecta, através da limpeza das florestas.A adjudicação foi consumada durante a cerimónia de inauguração da nova central de produção de energia através de biomassa, instalada na Celtejo, em Vila Velha de Ródão.Para além da central a instalar na Sertã foi adjudicada uma outra, para o concelho de Belmonte
Texto de José Furtado 2007-04-11 Reconquista

Biomassa em rede até 2010

22-03-2007
VILA VELHA DE RÓDÃO
Biomassa em rede até 2010


O Governo quer criar, até 2010, centrais de biomassa com potência total de 250 megawatts। O investimento, de 500 milhões de euros, cria 500 a 1.000 postos de trabalho.O programa nacional de instalação de centrais de biomassa vai permitir uma redução dos níveis de emissão de dióxido de carbono (C02) de 700 mil toneladas e a redução do risco de incêndio devido a uma articulação entre a localização das centrais de biomassa e as políticas florestais. O ano passado, o Governo lançou um concurso para 15 novas centrais a biomassa florestal, com uma potência total de 100 MW, que recebeu 36 candidaturas. Desses 15 lotes o Governo já adjudicou os lotes 6 e 10 num total de 5 MW de potência à Tave Energia ACE nos distritos de Castelo Branco e Guarda e à Palser na Sertã, distrito de Castelo Branco.O Governo espera que a construção destas centrais implique um investimento total de cerca de 200 milhões de euros e retire das florestas um valor superior a um milhão de toneladas de biomassa.Num dia assinalado pela inauguração da central da Altri e da EDP Bioeléctrica, em Vila Velha de Ródão, num investimento de 30 milhões de euros e com uma capacidade instalada de 13,2 MW, o Governo deverá ainda atribuir cinco novas licenças para centrais de biomassa.As novas licenças para centrais a localizar em Cabeceiras de Baixo, com no máximo 12 MW, em Gondomar, com 13 MW, em Oleiros, com 9,3 MW, em Monchique, com 14,65 MW, e para o reforço da central de Mortágua, com 10 MW, vai permitir um aumento da potência instalada em 57 MW.Estas novas cinco licenças para centrais de biomassa vão implicar um investimento de cerca de 150 milhões de euros, produzir cerca de 440 GWh de energia por ano e permitir a redução de emissões de C02 em cerca de 275 mil toneladas por ano.Espera-se com estas iniciativas que o peso da biomassa florestal no total da produção a partir de fontes de energias renováveis suba de um por cento, em 2005, para 5 por cento em 2010, ao atingir os 1.275 gigawatts/hora (GWh).A inauguração da central da Altri vai contar com a presença do ministro da Economia e do comissário europeu da Energia, que no final do dia fazem uma declaração aos jornalistas sobre a política energética em Portugal e na União Europeia e os dossiers temáticos para a Presidência Portuguesa da União Europeia.CENTRAL DE BELMONTE JÁ EM 2009Começa a funcionar, no ano de 2009, no concelho de Belmonte, uma Central Eléctrica de Produção de Biomassa Florestal. O anúncio da instalação desta unidade, foi feito ontem, em Vila Velha de Rõdão, por Mário Vicente, consultor do Grupo TAVFER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, adiantando ao DIÁRIO AS BEIRAS, que a nova Central trará para o concelho de Belmonte, efeitos directos em termos do aproveitamento de desperdícios florestais, tais como: limpeza de matas e podas em Belmonte e concelhos limítrofes, nomeadamente Sabugal, Penamacor, Covilhã e Guarda. Esta Central, para além da energia eléctrica que irá injectar na rede da EDP, produzirá vapor que vai ser consumido para aquecimento das piscinas municipais de Belmonte, edifícios escolares, edifício da Câmara Municipal e o Hotel Belsol. Este projecto vai criar 10 postos de trabalho directos e entre 30 a 50 indirectos.Uma boa opção mas não a soluçãoO secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e Florestas admitiu, ontem, que a biomassa não é a solução para os problemas florestais, mas sim uma das opções. Rui Nobre Gonçalves aludiu ao que disse ser “uma palavra de precaução”. “É óbvio que a exploração da biomassa florestal é muito importante para reduzir o risco de incêndios, para aumentar a rentabilidade da floresta, para reduzir as nossas emissões de gases de efeito de estufa e, em termos de eficiência energética, reduz a nossa dependência do exterior”. E continuou: “a biomassa tem todas estas valências, mas não é a solução para os problemas da floresta. É uma das opções que temos e tem de ser equilibrada com o apoio às outras fileiras, como a da pasta do papel e outras”, sublinhou. Lembrou o Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) para sublinhar que “pela primeira vez” um documento oficial no nosso país “aponta a floresta como uma grande fonte de riqueza e onde deve haver aposta decidida numa produção clara e não escondida”. “A floresta é um dos cinco eixos fundamentais estratégicos do PDR” frisou

GUARDA: ECOSOROS PRETENDE INSTALAR CENTRAL DE BIOMASSA

A empresa Ecosoros – Transformação de Soros Lácteos, lidera uma candidatura para implementação de uma Central Termoeléctrica a Biomassa Florestal na Guarda, que também envolve autarquias e Associações de Produtores Florestais dos Distritos da Guarda e de Castelo Branco।
O passo mais recente foi dado com a assinatura de um protocolo com a Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), que abrange as câmaras municipais de Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Pinhel, Meda, Trancoso, Manteigas, Guarda, Sabugal, Belmonte, Penamacor e Fundão. Durante a apresentação do projecto, foi revelado que as entidades envolvidas no projecto vão agora elaborar uma candidatura que será apresentada até 19 de Setembro, ao concurso nacional lançado pelo Governo.
Segundo João Ferreira, presidente do Conselho de Administração da empresa Ecosoros, a ideia para a candidatura surgiu após a empresa ter decidido instalar um centro de recolha e uma unidade de tratamento de soros lácteos na Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) da Guarda, que representam “uma factura energética muito grande”. Com a candidatura ao concurso lançado pelo Governo, caso a proposta seja vencedora, este responsável reconhece que para além da diminuição da factura de energia eléctrica, será aproveitado um recurso abundante na região – a biomassa florestal. “A ideia é lançarmos uma rede de colaboração e, em caso de vitória, transformar essa rede de colaboração numa empresa”, adiantou ao jornal Nova Guarda.
Projecto permite diminuir fogos florestais“Há uma nova actividade emergente na economia portuguesa que tem a ver com a energia e com a floresta”, sublinhou também João Ferreira, acrescentando que com o aproveitamento das matérias lenhosas recolhidas no âmbito de acções de limpeza da floresta, “iremos impedir que continue, com a dimensão que tem tido, o flagelo dos incêndios florestais”. A candidatura ao concurso nacional, onde podem aparecer outras empresas concorrentes, vai agora ser elaborada, mas João Ferreira assegura que o projecto da central “é bom” e tem todas as possibilidades de vencer.
A Ecosoros prevê que o investimento na Central de Biomassa da Guarda, com uma produção de energia eléctrica até 10 MVA, seja da ordem dos 20 milhões de euros. A empresa tem projectada a construção de uma unidade de transformação de soros lácteos – excedentes das indústrias dos lacticínios – para a Guarda e cinco centros de recolha em vários pontos do país (Guarda, Borba, Chamusca, Malveira e Vale de Cambra), onde vai investir 40 milhões de euros. João Ferreira garante que os investimentos serão realizados, independentemente dos resultados da candidatura que vai ser apresentada ao concurso para implementação da Central de Biomassa.
2006.08.07 00:00 Anilact

Central de Biomassa em Belmonte em 2009

Central de Biomassa em Belmonte em 2009
Sábado, Março 24th

A Central Eléctrica de Produção de Biomassa Florestal localizada em Belmonte deverá começar a funcionar em 2009 e irá servir, entre outros, o concelho do Sabugal.
Está previsto para o ano de 2009 o início da produção de energia da Central Eléctrica de Biomassa Florestal localizada no concelho de Belmonte e cuja licença de exploração foi atribuída ao grupo Tavfer.Fará o aproveitamento de desperdícios florestais decorrentes da limpeza de matas, caminhos e podas de Belmonte e dos concelhos limítrofes como o Sabugal, Penamacor, Guarda e Covilhã. Reduzir o risco de incêndios nas matas e aumentar a rentabilidade das florestas são alguns dos benefícios imediatos em conjunto com a redução das emissões de gases de efeito estufa e da nossa dependência energética do exterior.O Governo português anunciou recentemente um investimento, até 2010, de 500 milhões de euros em centrais de biomassa permitindo a criação entre 500 e 1000 postos de trabalho.Em 2006 o concurso público para 15 novas centrais de biomassa florestal (com 100MW de potência total) recebeu 36 candidaturas. A Tave Energia ACE ganhou os lotes 6 e 10 nos distritos de Castelo Branco e Guarda e a Palser ficou com a da Sertã. O objectivo do investimento na produção de energia a partir de biomassa florestal, ou seja, recorrendo a fontes de energia renováveis é aumentar de um por cento em 2005 para cinco por cento em 2010 e atingir os 1275 gigawatts/hora. Capeiaaraiana