quinta-feira, 12 de julho de 2007

Banif quer investir 130 milhões de euros em energias "limpas"

Banif quer investir 130 milhões de euros em energias "limpas"

Fundo LCF estuda compra de uma posição maioritária numa empresa brasileira no sector da biomassa.

Da Redação

Lisboa - O Luso Carbon Fund (LCF) assinou quarta-feira (11) o primeiro contrato de aquisição de créditos de carbono. O LCF adquiriu ao fundo dinamarquês Core Carbon Group dois milhões de ERU (unidades de redução de emissões) resultantes de quatro projectos na Rússia por aproximadamente 18 milhões de euros (cerca de 60% do capital total).

O LCF é, juntamente com o fundo de energias renováveis New Energy Fund, lançado a semana passada pelo Banif Gestão de Activos, gerido pela MCO2, detida pelo Banif Banco de Investimento, o BES Investimento, a Fomentivest (que detém 40%) e o CCC (Climate Change Capital).

O LCF conta actualmente com 18 investidores e um capital de 30,7 milhões de euros. No entanto, está previsto para "o final deste ano ou início de 2008" um aumento de capital, que deverá chegar aos 50 milhões de euros, e do número de investidores, de acordo com Raul Marques, presidente do Banif Gestão de Activos. O gestor adiantou ainda que parte desses investidores poderão ser estrangeiros, nomeadamente, espanhóis.

Segundo Ângelo Coreia, presidente da Fomentivest, depois dos primeiros investimentos na Rússia, o LCF olha agora para a China, Tailândia, Índia, Brasil e norte de África. Ângelo Correia, em declarações recentes ao Jornal de Negócios, disse que no âmbito deste fundo está "prevista a compra de 25% a 30% do capital de uma empresa indiana da área das eólicas e ainda de uma posição maioritária numa empresa brasileira no sector da biomassa".

O fundo está actualmente a analisar diversos projectos de investimento nas áreas da biomassa, energia eólica e mini-hídricas na Tailândia, China e Brasil.

Depois do LCF, o Banif Gestão de Activos anunciou no início de Julho o lançamento do New Energy Fund, que pretende aplicar 100 milhões de euros em energias renováveis. As informações são do Jornal de Negócios.Portugal Digital

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